Maior hospital de Anápolis, ‘Evangélico’ corta 80% dos atendimentos pelo SUS

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
HEG é uma das duas Unidades de Alta Complexidade em Oncologia em Anápolis. (Foto: Reprodução)

Quem precisar de ser atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em algum hospital privado de Anápolis dificilmente poderá contar o Hospital Evangélico Goiano (HEG).

Ele, que é o maior hospital da cidade e um dos mais antigos de Goiás ainda em funcionamento, reduziu desde domingo (20) o atendimento em 80% para essa categoria.

O anúncio drástico foi feito pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que alegou atraso de repasses de recursos provenientes do Ministério da Saúde. Outros sete hospitais de Goiânia e Aparecida também tomaram a mesma atitude, segundo a associação.

Esta já é a segunda redução no atendimento anunciada pela Ahpaceg em menos de menos de um mês. Em novembro, o corte havia sido de 50%.

A entidade reclama que os recursos públicos não estão sendo repassados pelas secretarias de Saúde dos municípios e do Estado. Além das UTI’s, que já acumulam prejuízo superior a  R$ 4 milhões, segundo a Ahpaceg, o novo corte de 80% vai atingir a realização de cirurgias eletivas, transplantes e internações.

Procurada por nossa reportagem para explicar melhor a situação, o Hospital Evangélico Goiano, por meio de sua assessoria de imprensa, disse apenas que não se pronunciará sobre o assunto.

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