Fitness, professora queria entrar na cadeia de Anápolis com marmita e se complicou de vez

Delegado disse que esse crime é inafiançável e só a Justiça pode colocá-la em liberdade

Da Redação Da Redação -

Uma professora do Centro de Inserção Social Monsenhor Luís Ilc, a cadeia pública de Anápolis, foi levada à Central de Flagrantes na segunda-feira (13) após tentar entrar na unidade com anabolizantes.

Ela tem 33 anos e causou estranhamento nos colegas ao chegar para trabalhar com duas bolsas.

Seguindo as ordens de segurança para a entrada dos funcionários, a mulher passou pela revista pessoal, mas colocou apenas uma das bolsas no aparelho de scanner.

Questionada pela agente prisional plantonista, a professora alegou que era apenas uma lancheira com frutas e, nesse caso, não havia necessidade de passar por todos os procedimentos habituais.

Foi realizada então a verificação do objeto e, por baixo das frutas, haviam 27 ampolas de Durateston, um frasco de Decaland Depot, um pacote com pó ainda não identificado e um tubo de desodorante alterado.

(Foto: Divulgação / DGAP)

Todo o material seria entregue para os detentos da cadeia e foram imediatamente apreendidos e encaminhados à Polícia Civil.

Conforme o delegado Ariel Martins, o crime cometido não é passível de fiança e a professora deverá continuar presa até que o Poder Judiciário analise se vai arbitrar um valor para que ela responda em liberdade.

“O crime é previsto no artigo 273 do Código Penal e se trata de entregar a outrem medicamentos que podem causar danos nocivos, controlados pela Anvisa, sem procedência (receita) e que tem pena de 10 a 15 anos de reclusão”, disse.

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