Promotora de Jaraguá é expulsa do Ministério Público por tentar matar o marido

'Carlúcio' foi quem denunciou o plano macabro. Agora, ela também deverá pagar como multa 15 vezes o valor do último salário que recebeu no cargo

Da Redação Da Redação -

Processo que se arrastava há pouco mais de um ano na Justiça de Goiás, o caso da promotora Juliana de Almeida França, da comarca de Jaraguá, cidade que fica a 83 km de Anápolis, terminou com a expulsão dela do Ministério Público Estadual, além outras complicações legais. A decisão foi do juiz Luciomar Fernandes da Silva.

Além da perda da função pública, Juliana terá de pagar multa no valor de 15 vezes sobre o salário que recebia e, ainda, não poderá se candidatar a nenhum cargo político pelo prazo de três anos.

A agora ex-promotora foi acusada de elaborar pedidos de revogação de prisão preventiva e de delação premiada em favor de um homem que ela contratou para matar seu ex-marido, Murilo Nunes Magalhães, chefe da Controladoria-Geral do Estado (CGE) até 2018.

Karllus Alberto Bernardo de Barros, mais conhecido pela a alcunha de ‘Carlúcio’ e réu em diversas ações criminais na comarca de Jaraguá, seria o primeiro beneficiado por Juliana. Ele, no entanto, recusou a proposta e ela procurou Warley Juliano Alcântara para a empreitada. Ofereceu o pagamento de R$ 10 mil, com acréscimo de R$ 500 caso o ex-marido dela fosse morto com um tiro na testa.

O plano, no entanto, foi descoberto a tempo pela polícia – o que impediu a morte de Murilo Nunes Magalhães.

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