Roberto anuncia início das aulas não presenciais na rede municipal de Anápolis

Retorno será para todas as faixas etárias atendidas pela Prefeitura, até mesmo a infantil

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -

Suspensas desde 18 de março como forma de contenção do contágio da Covid-19, as aulas na rede municipal de ensino em Anápolis voltam na próxima semana. Mas de maneira não presencial. O anúncio foi feito pelo prefeito Roberto Naves (PP), que publicará nesta sexta-feira (29) uma portaria no Diário Oficial com a data de início.

Segundo ele, a medida se dará como forma de manter o vínculo estudantil, revisar conteúdos e ofertar novos. “Como não sabemos quanto tempo essa situação pode se alongar, é importante que voltemos de forma responsável. Nós precisamos voltar ao convívio, a estabelecer essa relação, que é também, afetiva em relação ao professor, de respeito, de carinho”, disse.

As aulas, conforme a Secretaria Municipal de Educação (Semed), serão realizadas para todas as faixas etárias atendidas pela rede (educação infantil, anos iniciais e anos finais) através de plataformas digitais como o Google Meet e Classroom, e ministradas pelos professores de cada turma com vídeos e material didático.

A pasta frisa que todos aqueles que por algum motivo não conseguirem ser alcançados por meios digitais receberão um manual de estudos impresso, que poderá ser buscado nas unidades escolares ou, em alguns casos, como dos alunos da zona rural, entregue em suas residências– de forma que todos tenham igual acesso ao ensino.

Para os alunos atendidos pelo Centro Municipal de Apoio a Diversidade (CEMAD) será ofertados os meios necessários para que o ensino seja acessível, como intérpretes de libras e material impresso em braille, por exemplo. Já os estudantes com dificuldade de aprendizagem, contarão com Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Implementação

A Semed pontua que organizou uma comissão técnica formada por servidores da pasta e entidades para discutir a melhor forma de oferecer o ensino sem comprometer a saúde ou colocar em risco os alunos, suas famílias e os profissionais da Educação.

“Todas as implicações da modalidade escolhida tiveram que ser vistas e revistas. Ouvimos a opinião de pais, professores, diretores, e até mesmo de alunos. Enfim, todas as entidades ligadas a pasta, pra que nossas decisões fossem adequadas a realidade de cada estudante e, de fato, eficazes. Esse não é o tipo de decisão que se pode tomar do dia pra noite”, disse Sonja Lacerda, titular da pasta.

Ela afirma que se sente confiante em relação ao processo implementado. “Será oferecida formação continuada para os professores e a diretoria de ensino acompanhará todo o processo, juntamente com a Diretoria de Planejamento, Controle e Inovação, que prestará o suporte tecnológico aos educadores”, sinaliza.

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