Cachorrinho que foi espremido e abandonado em casa de Anápolis já tem uma nova família

Caio Henrique Caio Henrique -

Era apenas mais uma manhã comum de domingo quando Dona Zilma, de 67 anos, notou pela câmera de segurança uma movimentação estranha na porta de sua casa, na rua Erasmo Braga – localizada na Vila Brasil, bairro da região Central de Anápolis.

Ela esperava o netinho para uma visita e, quando foi ao portão para recebê-lo, percebeu que uma mulher desconhecida saía às pressas com o carro do local.

Sem conseguir se aproximar a tempo, Dona Zilma só pôde acompanhar os momentos finais da fuga da estranha, que deixou a casa de forma tão rápida quanto chegou.

E no chão da garagem, bem embaixo das grades do portão de onde a misteriosa mulher se evadiu, estava um cachorrinho assustado e ferido após ser espremido pelo vão do portão.

Ela conta que, com a ajuda do filho, conseguiu ao menos alimentar e dar água para o bichinho.

“Ele estava muito assustado, não chegava perto da gente. Chamei meu filho e – de longe, pelo jardim – conseguimos pelo menos colocar comida e água para ele”, explicou.

Mas foi só no outro dia, na segunda-feira (13), que toda essa cena fez sentido para a moradora. Isso porque toda a ação foi gravada pela câmera de segurança da residência, como pode ser visto no vídeo a seguir.

As imagens deixaram claro toda a crueldade e falta de empatia da infratora – que não foi identificada.

Dona Zilma conta que até tentou registrar a ocorrência na delegacia, mas que não foi possível concluir o procedimento a distância.

E por ser parte do grupo de risco do novo coronavírus, não conseguiu se dirigir pessoalmente até a unidade policial para registrar oficialmente o ocorrido.

Passado o susto inicial, uma nova preocupação teve início na residência: “O que fazer com esse cachorrinho?”

Ficar com ele era fora de questão, justamente por falta de condições de manter o animal em casa. Sendo assim, a família decidiu anunciá-lo para adoção.

Final feliz

Como o caso ganhou grande repercussão e comoção nas redes sociais, interessados não faltaram.

“Graças a Deus tudo deu certo, muito rápido. Muita gente interessada em adotar entrou em contato comigo, muitas famílias. Recebi mais de 30 telefonemas.”

No mesmo dia, um casal se prontificou a ir buscar o cachorrinho e oferecer um lar digno para ele

Dona Zilma até conta que, apesar do pouco tempo junto, o animalzinho parece outro – adora um carinho e companhia e recebeu a nova família de “patas abertas”.

(Foto: Divulgação)

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