Painel mostra que Anápolis está próxima de voltar para o grau moderado da matriz de risco

Se metodologia anterior tivesse sido mantida, a cidade já teria que estar em lockdown

Caio Henrique Caio Henrique -

Atualizado às 15h33 com acréscimo de informações

A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria e de UTI em Anápolis voltou a subir, de acordo com a plataforma online de acompanhamento da pandemia, gerida pela Prefeitura.

Até o momento desta publicação, a porcentagem de leitos emergenciais ocupados está na casa dos 64%, já que 32, dos 50 disponíveis, estão abrigando pacientes contaminados, ou com suspeita, de Covid-19.

Dos 80 existentes nas alas de enfermaria, 47 estão com pacientes. Ou seja, 59%. A média ponderada entre os dois tipos de leitos é de 62%.

A mudança na metodologia da matriz de risco, anunciada na noite do dia 06 de agosto, alterou os percentuais que determinam o grau que a cidade está inserida – a fim de permitir o regresso para o nível leve.

Agora, o município ainda se manterá nessa realidade mais branda enquanto a ocupação dos leitos estiver abaixo dos 70%.

Ao ingressar na faixa dos 70-90% deve ser estabelecido o nível moderado. Acima disso, precisa ser decretado lockdown e a cidade fecha por completo.

Ou seja, o aumento constante na porcentagem já coloca em risco a permanência de Anápolis no cenário de maior flexibilização.

Vale ressaltar que, caso a antiga lógica da matriz ainda estivesse em vigor, o município já estaria tendo que cumprir o lockdown, porque, antes do dia 06 de agosto, era previsto que acima dos 50% seria instaurado o nível grave de risco de colapso do sistema de saúde.

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