Igrejas de Anápolis podem se tornar atividade essencial, imune de fechamento
A vereadora Cleide Hilário (Republicanos) quer que, enquanto perdurar a situação de emergência em saúde pública, as atividades religiosas sejam definidas como essenciais em Anápolis, afastando, assim a possibilidade da proibição de celebrações.
O projeto foi apresentado à Câmara Municipal em razão da iminência da segunda onda da pandemia da Covid-19, que ameaça a volta de um cenário onde apenas os estabelecimentos essenciais poderão funcionar normalmente seguindo as normativas da Vigilância Sanitária.
Cleide acredita que as igrejas exercem um importante papel social para a população. “Entendo que fé e ciência podem e devem caminhar juntas. Neste momento de muitas mudanças, poder contar com os serviços de assistência das instituições religiosas ajudam os fiéis com os problemas do dia a dia”, pontuou.
Para que as celebrações possam acontecer, a vereadora explica que as igrejas ou centros religiosos deverão obedecer às determinações da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) em relação à sanitização e redução do limite de capacidade de pessoas.
“É importante destacar que as celebrações dos cultos e missas presenciais não é mais grave que aglomerações em diferentes segmentos sociais”, frisou. Para que o projeto vire lei, é necessário, além de ser aprovado pelas comissões temáticas e plenário, também a sanção do prefeito Roberto Naves (PP).