Gratuidades no transporte público de Anápolis representam quase 30% da passagem para o usuário pagante

Urban entende que tarifa poderia ser menor desde que o poder público subsidiasse parte da tarifa ou desonerasse os custos da empresa

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Urban é concessionária do transporte coletivo em Anápolis desde 2015. (Foto: Divulgação)

Muito em breve a Agência Reguladora Municipal (ARM) deve entregar ao prefeito Roberto Naves (PP) o parecer recomendando como proceder diante do pedido de reajuste tarifário feito pela Urban.

Pelo contrato celebrado em 2015, a concessionária tem direito a pedir anualmente o reajuste tarifário, mas a decisão sempre cabe ao chefe do Poder Executivo Municipal.

Desde 2019 a passagem permanece em R$ 4,00 no cartão e R$ 4,25 se for paga em espécie no ônibus. Desta vez, a empresa alega não suportar mais os custos da operação, que aumentaram com a pandemia e a crescente alta no preço dos combustíveis.

Convidado do Portal 6 Entrevista de quinta-feira (02), Carlos Leão, diretor jurídico do Grupo São José, dono da Urban, ponderou que a passagem poderia ser mais barata desde que o usuário não arcasse sozinho com os custos da tarifa.

Segundo ele, quase 30% do total da passagem que o usuário paga serve para bancar gratuidades para idosos, deficientes e estudantes.

No entender da empresa, como elas são previstas em Lei, a responsabilidade de custear esses benefícios deveria ser do estado e não do cidadão.

Para isso, lembra Carlos Leão, haveria dois caminhos. Subsídio na passagem ou desoneração dos custos do sistema de transporte público.

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