Cremego proíbe Nicodemos Júnior de exercer a medicina em todo o país

Medida é a primeira reação da entidade desde que estourou o escândalo envolvendo o médico

Pedro Hara Pedro Hara -
Nicodemos Júnior Estanislau Moraes
Médico Nicodemos, médico ginecologista. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Suspeito de abusar de pacientes, o médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais foi interditado de maneira cautelar pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).

O procedimento é um instrumento administrativo adotado pelos Conselhos Regionais de Medicina para restringir a ação de profissionais que possam estar prejudicando a população no exercício da profissão. Por conta da interdição, ele está proibido de exercer a medicina em todo o Brasil.

A interdição é válida por seis meses. Após esse prazo, ela pode ser prorrogada ou revogada pela entidade.

O médico tomou ciência da decisão na noite desta quarta-feira (06). A deliberação foi tomada após reunião do Cremego na última terça-feira (05).

O Cremego instaurou um processo administrativo logo após a prisão do médico no dia 29 de setembro. Assim como a ação judicial, o processo na entidade está tramitando em segredo.

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