6 coisas que cortam o efeito do anticoncepcional e nem todas as mulheres sabem

Além de inibir a funcionalidade das pílulas, essas atitudes podem aumentar os níveis de hormônios e ovulação

Gabriella Licia Gabriella Licia -
É preciso ficar atenta quando se trata do uso de anticoncepcionais. (Foto: Sora Shimazaki/Pexels)

Milhares de mulheres fazem o uso diário dos comprimidos anticoncepcionais, seja para evitar gravidez, ou por recomendação do médico ginecologista. No entanto, existem algumas situações que podem cortar o efeito do anticoncepcional e é preciso estar atenta. Aqui vai uma lista contendo os principais inibidores de efeitos deste remédio:

6 coisas que cortam o efeito do anticoncepcional e nem todas as mulheres sabem

1. Outros medicamentos

Tomar outros medicamentos durante o uso de anticoncepcional pode ser um inibidor do efeito da pílula.

Antibióticos, antifúngicos, anticonvulsivantes, antirretrovirais são os principais inibidores de efeito dos anticoncepcionais.

Portanto, fique atenta!

Anticonpecional interferido por antibiótico

(Foto: Reprodução)

2. Vômito ou diarréia

Ter episódios de vômito ou diarréia nas próximas 03 ou 04h após tomar o comprimido pode corromper parcialmente ou totalmente o efeito da pílula, pois reduz a absorção da pílula anticoncepcional pelo intestino.

O mais indicado é que seja ingerido uma nova pílula.

Em caso de reincidência, o recomendado é utilizar outros métodos contraceptivos, como camisinha, implante de hormônios ou DIU.

Anticoncepcional interferido por diárreias e vômitos

(Foto: Reprodução)

3. Doenças e alterações no intestino

Mulheres que sofrem por doenças ou alterações no intestino como doença de Crohn, possuem maiores chances de terem efeito da pílula cortado ou minimizado.

Mulheres que fizeram uma ileostomia ou realizaram um bypass jejunoileal, também estão propensas a sofrer com a situação.

Isso, porque essas ocasiões interferem na atuação do intestino, impedindo que ele absorva corretamente os hormônios tragos nos comprimidos. Logo, os efeitos poderão ser diminuidos e completamente inibidos.

Nesse caso, é recomendado que a mulher use outro método contraceptivo, como camisinha, implante de hormônio ou DIU para se proteger de uma gravidez indesejada.

Anticoncepcional interferido por Doença de Crohn

(Foto: Reprodução)

4. Atenção, esquecidas!

Esquecer de tomar diariamente o comprimido resulta em uma variação nos hormônios, não só ‘atrapalhando’ a ação do contraceptivo, mas aumentando as chances de ovular e engravidar, caso haja relação.

Se o esquecimento for de um dia, na primeira semana da cartela, há ainda um maior risco de gravidez porque a ovulação pode acontecer mais cedo.

Neste caso, é recomendado tomar assim que lembrar e depois ingerir o próximo comprimido no horário habitual. Além disso, é fundamental usar um outro método contraceptivo adicional, como a camisinha, por exemplo, durante os próximos 7 dias, caso não haja a intenção de gravidez.

Cartela de anticoncepcional

(Foto: Reprodução)

5. Chás

Existem alguns chás que podem interferir também na ação hormonal dos anticoncepcionais, sendo eles, o chá de alcaçuz ou chá de alfafa e o chá de hipericão, também conhecido como erva de São João.

Essas ervas medicinais, quando fervidas e ingeridas em grandes quantidades, podem interferir na absorção do anticoncepcional e alterar os níveis de hormônios no corpo.

Por isso, consumir mais de 5 xícaras de chás por dia ou frequententemente, pode ser perigoso.

Anticoncepcional interferido por chás

(Foto: Reprodução)

6. Sobrepeso e obesidade

Estudos apontaram que o metabolismo de pessoas com sobrepeso e obesidade podem ter mais dificuldade no organismo para absorver os hormônios encontrados nos anticoncepcionais.

Uma das principais razões é o metabolismo lento.

Além disso, a pílula do dia seguinte e o adesivo transdérmico também tem os efeitos reduzidos em mulher acima do peso.

(Foto: Reprodução)

Aviso: Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.

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