Pílula do dia seguinte: como age e quais os sintomas

Método contraceptivo de emergência pode causar efeitos colaterais. Conheça e saiba os riscos

Anna Júlia Steckelberg Anna Júlia Steckelberg -
Pílula do dia seguinte: como age e quais os sintomas
(Foto: Reprodução/Guia da Farmácia)

Com toda certeza você conhece a pílula do dia seguinte, muito usada por mulheres que já começaram sua vida sexual. No entanto, é necessário entender como esse método funciona. Além de definir os riscos.

Por isso, hoje o Portal 6 vai te ajudar a esclarecer algumas dúvidas.

Primeiramente, trata-se de um método de prevenção da gravidez utilizado em casos de emergência. Aliás, o ideal é usá-lo nas primeiras 120 horas após o contato, mas quanto mais cedo for mais eficaz. 

As pílulas são usadas em casos de sexo desprotegido ou falhas contraceptivas. Além disso, são de fácil acesso para compra, apenas algumas que devem ser prescritas por um médico. 

Pílula do dia seguinte: como age e quais os sintomas

(Imagem: Pexels)

Como funcionam

Primeiramente, as pílulas possuem hormônios que atuam de maneiras diferentes. Logo, dependem de quando são tomadas. Em qualquer caso, é importante destacar que este não é abortivo. Portanto, se a gravidez já está em andamento não pode ser revertida.

Basicamente, o medicamento pode impedir que o óvulo saia do ovário. A medida deve-se consumir antes da ovulação. Por outro lado, pode alterar o muco cervical. Assim, o esperma não alcança o óvulo. Entretanto, deve-se consumir após a ovulação.

Enquanto isso, caso a fecundação já seja um fato, a pílula é capaz de agir no endométrio do útero para impedir a possível implantação do embrião.

Os riscos da pílula do dia seguinte

Embora não possam causar danos a longo prazo, as pílulas de emergência podem ter alguns efeitos colaterais leves. Por exemplo, dores de cabeça, vômitos, sensibilidade nos seios, dor de barriga e sangramento vaginal.

Não é aconselhável ingerir esse medicamento constantemente. Segundo especialistas, deve haver um intervalo de 6 meses entre cada pílula. Porque, pode gerar alterações hormonais graves.

Além disso, é necessário que as pessoas com lesões no fígado, recebam aconselhamento médico ao ingerir o medicamento. Isso para não colocar sua saúde em risco.

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