Cresce movimento na Câmara de Anápolis para cassar mandato do Policial Federal Suender

Conselho de Ética está sendo montado às pressas concomitantemente à investigação interna que apura denúncia anônima enviada por e-mail

Caio Henrique Caio Henrique -
Policial Federal Suender é vereador pelo PSL. (Foto: Ismael Vieira)

Previsto para ser montado ainda no início do ano, o Conselho de Ética da Câmara Municipal de Anápolis só teve os arranjos definidos nesta semana.

A composição está sendo conduzida em meio à investigação de possíveis falsificações de assinatura em requerimentos e ofícios por parte do vereador Policial Federal Suender.

A suspeita se iniciou após o encaminhamento de uma denúncia anônima para a Casa de Leis.

Em entrevista ao Portal 6, Suender destacou, primeiramente, que o Conselho não foi montado com a finalidade de investigar o caso em si.

“Ele devia ter sido feito na segunda sessão, ainda em fevereiro, mas por uma sequência de erros só foi montado agora, o que não é a finalidade. O Conselho de Ética deve ser permanente e estar disponível sempre que necessário”, explicou.

Quanto à acusação de que servidores estariam assinando por ele, o vereador se mostrou tranquilo e definiu o caso como “especulação política”, muito por conta das provas que já reuniu junto ao cartório.

“Tenho mais de 500 ofícios assinados, todos por mim. Nunca consenti ninguém a assinar em meu nome, até porque seria uma imbecilidade fazer o documento e pedir para outra pessoa assinar”, argumentou.

“A gente já refutou todas essas informações, com o reconhecimento de firma no cartório e confirmação da veracidade das assinaturas. Todo o material de defesa já está na mão da Corregedoria que, inclusive, já ouviu os relatos unânimes dos servidores que confirmaram esta questão”, emendou.

Para o policial federal, a denúncia é algo “avulso”, armado com o objetivo de minar o trabalho que está sendo feito contra a corrupção e demais irregularidades.

O parlamentar sustentou também que, no momento, aguarda apenas o parecer final dos responsáveis pela investigação para agir com as devidas medidas legais junto ao Judiciário.

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