Mulheres infectadas com variante Ômicron podem ter passado o vírus durante celebração religiosa em Goiânia

Alguns casos já foram descartados, mas rastreamento de centenas de pessoas segue no radar de autoridades sanitárias

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Ômicron é a variante sul-africana do novo coronavírus. (Foto: Agência Brasil)

As duas moradoras de Aparecida de Goiânia, únicas ainda confirmadas com variante Ômicron em Goiás, seguem sendo monitoras por agentes da vigilância epidemiológicas do município via telefone e por telemedicina.

Elas estão com sintomas leves e permanecem em quarentena. Os casos foram divulgados pelo prefeito da cidade, Gustavo Mendanha, no último domingo (12).

Outras duas pessoas próximas do convívio dessas mulheres, também foram testadas, mas ambos registraram resultados negativos.  Por prudência, os testes devem ser repetidos na próxima semana. As informações são Secretaria Municipal de Aparecida de Goiânia.

Por sua vez, a Secretaria Estadual de Saúde (SES), revelou, nesta terça-feira (14), que outros dois casos suspeitos, em Valparaíso de Goiás, foram descartados. ‘O sequenciamento genético constatou que a contaminação foi pela variante Delta.  No outro caso, a carga viral não permitiu a realização do sequenciamento genético’, informa a pasta. Eles tinham estado no continente africano e estão com sintomas leves.

Culto

A missão atual é fazer o monitoramento e rastreamento do paradeiro percorrido pelas duas mulheres moradoras de Aparecida de Goiânia – as primeiras infectadas no estado.

Elas teriam ido a um culto religioso na capital onde tiveram contato com missionários que vieram de Luanda, na África.

Embora as autoridades omitam o local onde ocorreu o culto religioso na capital, o que se sabe é que centenas de fiéis estiveram na celebração.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia diz que, assim que o órgão foi informado, começou o monitoramento, via telefone e e-mail, de alguns contactantes das mulheres. Ainda assim, foi solicitada a relação dos outros participantes para prosseguir o monitoramento como medida sanitária.

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