DGAP não informa quantos presos ganharam direito a “saidinha” de final de ano e não voltaram

MP também está com promotores em licença e não quis comentar a situação. No Rio mais de 500 homicidas e traficantes não retornaram

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Presídio Estadual de Anápolis, inaugurado em 2018. (Foto: Divulgação/ Governo de Goiás).

A legislação permite que detentos com bom comportamento saiam das cadeias em datas especiais para ficar com a família.

Esse direito, no entanto, vem seguido de uma obrigação: em até sete dias eles devem retornar ao local detenção.

No Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, 1.240 presos receberam autorização para passar o Natal e Réveillon longe das grades, mas passadas essas datas comemorativas um total de 522 (entre homicidas e traficantes) não se apresentaram novamente ao Sistema Prisional.

O Portal 6 bem que tentou saber como foi essa realidade em Goiás ao procurar esses dados junto à Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).

A pasta sequer respondeu ao pedido da reportagem. Já o Ministério Público de Goiás (MPGO) até deu um retorno, mas para informar que os promotores do estado estão em recesso e trabalhando em sistema de plantão.

O espaço permanece aberto para o complemento de informações e posicionamentos.

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