PC ‘quebra a banca’ do jogo do bicho em Rio Verde e pede o sequestro de R$ 20 milhões

Um total de 16 pessoas foram indiciadas e penas podem ultrapassar 18 anos de reclusão

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
PC quebra jogo do bicho em Goiás. (Foto: Divulgação/PCGO)

R$ 20 milhões. Este é o volume de bens sequestrados pela Polícia Civil e representado ao Poder Judiciário oriundo de organizações criminosas e lavagem de dinheiro que têm como fonte principal o jogo do bicho.

Os líderes estão, em sua maioria, locados na cidade de Rio Verde, Sudoeste do estado, mas as ramificações ultrapassam as fronteiras do município.

A investigação, iniciada no ano de 2019, culminou na Operação Quebrando a Banca e comprovou que o grupo movimentou mais de R$ 64 milhões em atividades ilegais.

De lá para cá, foram indiciadas 16 pessoas pelos crimes de constituição de organização, lavagem de dinheiro, bem como pela contravenção de jogos de azar, com penas que ultrapassam 18 anos de reclusão.

O grupo possuía braços de atuação nas cidades de Rio Verde, Acreúna, Quirinópolis, São Simão, Mineiros, Maurilândia, Montividiu, Itaguaçu, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Bom Jesus de Goiás além de outras localidades do triângulo mineiro.

Em caso de deferimento das medidas assecuratórias pelo Poder Judiciário, os valores sequestrados serão revertidos, nos termos da Lei Estadual nº 19.828/2017, que instituiu o FESACOC – Fundo Especial de Apoio ao Combate à Lavagem de Capitais e às Organizações Criminosas da Polícia Civil do Estado de Goiás.

 

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