Movimento nacional liderado por ex-reitores da UFG dará primeiro grande passo em Goiás

Ao Portal 6, Edward Madureira aponta que o principal objetivo é valorizar educação e ciência: "estão sendo massacradas"

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Edward Madureira, ex-reitor da Universidade Federal de Goiás. (Foto: Divulgação/UFG)

O movimento nacional “Bancada da Educação e Ciência”, liderado por ex-reitores da Universidade Federal de Goiás (UFG) e que visa valorizar o aprendizado no país através da candidatura de vários professores para cargos políticos, dará o primeiro grande passo em Goiás, nesta quinta-feira (17).

A partir das 19h, será realizado o 1º Painel Goiás Eleições 2022, que contará com diferentes personalidades do estado goiano para discutir questões de ciência e educação.

Edward Madureira, que lidera o movimento junto ao também ex-reitor da UFG Jerônimo Rodrigues da Silva, afirmou ao Portal 6 que espera trazer à tona as dificuldades que o Ensino e a Ciência enfrentam atualmente.

“Queremos eleger representantes genuínos dessas áreas que estão sendo massacradas, recebendo sucessivos cortes orçamentários e fazer valer as diretrizes do Plano Nacional de Educação, que em todos os níveis não estão sendo cumpridas”.

“Com uma bancada no Congresso, a gente pode ter representatividade para lutar naquilo que pode transformar verdadeiramente o Brasil”, complementou.

Além disso, Edward destacou que o movimento busca priorizar causas que preguem a responsabilidade com a vida da população e o fortalecimento da democracia no país.

O ex-reitor da UFG pontuou que ainda não definiu a legenda pela qual se candidatará, mas que procura um partido que esteja mais engajado em apoiar a causa da Bancada da Educação.

“Ainda vou decidir nas próximas semanas, mas é certo que será um partido de centro-esquerda”, disse.

Pré-candidato ao cargo de deputado federal, Edward Madureira também comentou sobre o que mudou desde 2014, quando ele se candidatou à mesma função pelo PT, mas não obteve sucesso.

“A gente acumula mais experiência, relacionamentos. Acredito que as pessoas têm mais segurança sobre o nosso caminhar, sabem as nossas propostas, trajetórias e princípios de trabalho”, definiu.

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