Caminho de Cora Coralina é excelente opção para quem quer se aventurar em Goiás

Com mais de 300 km de extensão, percurso pode ser a escolha ideal para quem ama estar em contato com a natureza

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Caminho de Cora Coralina corta Goiás por mais de 300 km em trilha marcada por contato com a natureza. (Foto: Reprodução).

Muito visado por ecoturistas e visitantes que passam pela região Central de Goiás, o Caminho de Cora Coralina é uma figurinha carimbada na rota dos exploradores.

O Portal 6 fez uma pesquisa para explicar a importância histórica da famosa trilha, que volta e meia aparece no itinerário daqueles que amam o contato com a natureza. Confira:

Extensão

Com mais de 300 km, o trajeto do Caminho de Cora passa por oito municípios goianos, além de oito povoados e três unidades de conservação.

Com início em Corumbá, a trilha percorre localizações marcantes como Pirenópolis, Jaraguá e Itaberaí até alcançar a cidade de Goiás.

O aventureiro que quiser explorar a rota pode traçar o caminho tanto a pé quanto pedalando.

Quem fizer o itinerário de forma mais cadenciada, caminhando enquanto observa a paisagem do Cerrado, levará entre 11 e 15 dias. Sobre duas rodas, a aventura é um pouco mais curta, durando entre 03 e 07 dias.

Durante o percurso, são disponibilizadas hospedagens e alimentação para que os visitantes da trilha possam descansar e recuperar o pique.

História 

Idealizado em 2013, o Caminho de Cora Coralina remete à trajetos históricos traçados por bandeirantes e pesquisadores que vieram à região que atualmente é Goiás.

O projeto ganhou mais força a partir de 2017, após receber apoio do Governo Estadual e atualmente está consolidado como uma rota turística para os ecoturistas.

Contudo, apesar de ser homenageada e dar nome, não há relatos oficiais de que a poetisa Cora Coralina tenha atravessado o percurso.

Dicas e recomendações

Apesar da trilha ficar disponível para os aventureiros a qualquer momento do ano, o site oficial indica os meses da metade do ano como ideais para traçar a rota.

“Os meses de novembro a fevereiro são os mais chuvosos. Junho e Julho são mais recomendados pela temperatura mais amena e por não serem épocas chuvosas. Agosto e Outubro são meses de seca e altas temperaturas”, explica.

Além disso, a página recomenda que as reservas para acomodação nos estabelecimentos ao longo do trajeto sejam feitas com antecedência.

Há também a recomendação para que nunca se faça o percurso sozinho, contando pelo menos com mais duas outras pessoas para auxiliar em caso de emergências.

O explorador deve também tomar cuidados para preservar o meio ambiente, tomando cuidado tanto com a vegetação natural quanto com os animais que ali vivem.

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