Saiba quais as medidas que estão sendo tomadas em Goiás para conter a varíola dos macacos

Ao todo, cinco pessoas que estiveram recentemente no exterior já tiveram a doença confirmada no Brasil

Emilly Viana Emilly Viana -
Em Goiás, amostras eram enviadas para o Rio de Janeiro. (Foto: Berkay Ataseven/Shutterstock)

Mesmo sem casos suspeitos da varíola dos macacos em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) preparou um protocolo de ações para lidar com a possível chegada da doença. Um alerta epidemiológico foi emitido às unidades da atenção primária e hospitalares das redes pública e privada, e a pasta têm conversado com as secretarias municipais.

Ao Portal 6, a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, afirma que a orientação é para que as prefeituras fiquem atentas a possíveis suspeitas de contaminação.

“Seguimos os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Em uma situação hipotética, por exemplo, uma das principais ações de contenção será o rastreamento dos contatos do infectado”, indica.

A superintendente explica que, caso a população ou as autoridades de saúde desconfiem de provável diagnóstico, a orientação é semelhante às medidas adotadas contra a Covid-19. “A pessoa tem ficar isolada. Não se deve esperar a confirmação do exame, essa quarentena deve ser feita imediatamente”, aponta.

Ela esclarece que a transmissão entre humanos ocorre, principalmente, pelas lesões da pele de quem está infectado. Além disso, objetos recentemente contaminados e o contato com pessoas que apresentam secreções respiratórias podem promover a transmissão.

A prevenção, segundo Flúvia Amorim, já é conhecida pela população. “As medidas são as mesmas que usamos para nos proteger do coronavírus. O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos”, ressalta.

Os sintomas iniciais são febre, calafrios, exaustão, dor de cabeça e fraqueza muscular, seguidos de inchaço nos gânglios linfáticos.

Brasil

Até esta quarta-feira (13), cinco casos de varíola dos macacos foram registrados no país. O Ministério da Saúde confirmou três infectados em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e outro no Rio de Janeiro. Todos estiveram recentemente no exterior.

Não há óbitos ou relatos ainda de transmissão do vírus dentro do território brasileiro.

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