Alexa vai permitir que as pessoas se conectem com quem já morreu em novo recurso

Ideia parece saída de um filme de ficção científica, mas vem ficando cada vez mais comum nos últimos anos

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
Alexa (Foto: Anete Lusina/Pexels)

Na última conferência feita pela Amazon, a empresa mostrou um recurso que parece ter saído de um filme de ficção científica. A invenção permite que a Alexa recrie a voz de pessoas que já faleceram.

O experimento foi apresentado em vídeo e mostrou a assistente virtual lendo um livro com a voz da avó de um garotinho. A Amazon afirma que o sistema pode aprender a imitar o som com apenas um minuto de áudio gravado.

Cientista-chefe da companhia, Rohit Prasad, afirma que a ação é pensada principalmente para aqueles que perderam uma pessoa amada durante a pandemia.

“A IA não pode eliminar a dor da perda, mas pode fazer suas memórias durarem mais”, ressaltou.

A ideia parece diferente, mas o chamado “Deepfakes de áudio” é uma realidade que vem crescendo nos últimos anos. Esse mecanismo já é amplamente usado em podcasts, videogames, na TV e no cinema.

Para Rohit Prasad, implantar a função de imitação de áudio na Alexa vai permitir que as pessoas tenham relacionamentos com os familiares que vão além da morte.

Apesar da demonstração, a empresa não confirmou se de fato, irá lançar esse recurso de voz para o público.

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