Alunos da UFG criam robô capaz de reduzir custos de obras e rodovias

Além de minimizar falhas, equipamento substitui trabalho que atualmente é feito de forma manual e visual

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Alunos apresentando o Robô H2. (Foto: Arquivo Pessoal)

Um grupo de alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu um robô capaz de auxiliar na fiscalização de obras e rodovias. 

Denominada H2, a máquina criada pelos estudantes Guilherme Galindo, Luis Fernando, Hanrry Patrick e Victor Emanuel, pode ser controlada remotamente e é capaz de identificar a qualidade dos materiais utilizados nas construções por meio de alguns sensores acoplados no item. 

Atualmente, o serviço é feito de forma manual e visual, o que demanda tempo, dinheiro e pode estar sujeito a falhas durante o processo. 

 

“Ele pode desempenhar qualquer função que necessite  andar na rodovia e verificar deformações, inclinação, sem ser necessário que alguns agentes façam isso de carro”, explica o coordenador de mestrado profissional em Administração Pública (Profiap) e orientador da equipe, Solon Bevilacqua. 

Além de substituir o método existente, o equipamento foi construído com peças populares e baratas que podem ser facilmente encontradas pela cidade.   

Dessa forma, o que custaria quase R$ 100 mil, foi realizado com cerca de R$ 3 mil. Valor esse que representa uma economia de R$ 97 mil. 

“A gente sempre teve uma preocupação em fazer um projeto econômico e acessível. Utilizamos peças como hoverboard [um skate elétrico], perfil de alumínio e algumas peças feitas em impressora 3D”, conta. 

De acordo com o professor, o manejo do maquinário é algo simples, mas que requer um pequeno treinamento por parte dos operadores para evitar possíveis danos. 

“Quando for implementado, o profissional deve passar por um  treinamento, mas é algo simples pois o próprio controle foi preparado para que as pessoas tenham uma facilidade no manuseio”, diz. 

No entanto, os planos da equipe não param por aí. Um novo serviço está sendo desenvolvido por eles a fim de garantir melhores condições de trabalho para os empregados.  

Segundo Solon, a ideia é que, futuramente, o robô consiga verificar possíveis riscos e perigos que o trabalhador possa sofrer no ambiente.

Apesar dos planos, a instauração do projeto tem previsão para acontecer no final de 2022 por meio de uma parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO). 

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