Relator da CPI, Renan diz que PGR ‘blinda’ Bolsonaro às vésperas da eleição

Fala de senador aconteceu nesta segunda-feira (25) pelas redes sociais

Folhapress Folhapress -

GABIRELA VINHAL E PAULO ROBERTO NETTO
BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS) – O senador Renan Calheiros (MDB-AL), que foi relator da CPI da Covid, criticou nesta segunda-feira (25) a decisão da PGR (Procuradoria-Geral da República) de arquivar as denúncias contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) feitas a partir do relatório final das investigações no Senado.

No Twitter, Calheiros afirmou que a PGR “blinda” Bolsonaro às vésperas das eleições e “não surpreende ninguém”. Os procedimentos apuravam supostos crimes de epidemia, prevaricação, infração de medida sanitária, charlatanismo e emprego irregular de verba pública.

As manifestações foram assinadas pela vice-procuradora-geral Lindôra Araújo. Em um caso, que apura suposta prática de incitação ao crime, a PGR prorrogou o procedimento por mais 90 dias. Este se torna agora o último caso contra o presidente derivado da CPI ainda aberto na PGR.

No relatório final, com mais de mil páginas, a CPI acusou Bolsonaro de ter cometido nove crimes e pediu o indiciamento de outros 67 nomes, entre empresas e pessoas, além de Bolsonaro.

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