Mulher faz pedido de socorro após terminar relacionamento em Luziânia e o ex não aceitar

“Ninguém vai acreditar porque você é preta”, teria dito o homem ao qual ela acusa de perseguição e agressões

Da Redação Da Redação -
Polícia Militar foi acionada para atender a vítima. (Foto: PMGO)

Uma mulher, de 42 anos, viveu momentos de verdadeiro desespero depois de terminar um relacionamento e precisou pedir socorro nesta sexta-feira (29), em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.

O Portal 6 apurou que a vítima namorou com o agressor por sete anos e que têm uma filhinha juntos. Porém, o relacionamento acabou chegando ao fim e o homem não aceitou bem o término.

Inconformado, o suspeito foi até a residência da ex-companheira, a agrediu fisicamente, ameaçou-a de morte e ainda a ofendeu por diversas vezes.

A vítima acionou a Polícia Militar (PM) e relatou que estava na casa dela quando foi surpreendida pela presença do homem, embriagado, tentando entrar.

Com medo, ela disse que não atenderia. Nesse momento, ele começou a chutar o portão, o que inclusive assustou a filha deles.

A mulher foi até lá para tentar conversar com ele, mas logo iniciaram uma discussão acalorada em que o ex começou a ofender a vítima, além de agredi-la.

Para defender a mãe, o filho entrou no meio tentando impedir que o pior acontecesse, mas o pai deu uma gravata no adolescente, de 14 anos.

Logo que o garoto conseguiu se desvencilhar e correr para casa, o agressor foi até o carro e buscou um facão para atacar novamente a mulher.

O homem danificou o carro da vítima e em seguida, começou a rondar pela região para intimidá-la. Ao sair do local, teria então passado a ofendê-la por mensagens, em que a chamava de “puta, piranha, negra desgraçada”.

A vítima relatou aos policiais que, durante o relacionamento, o suspeito teria construído uma loja para ela trabalhar e deu um celular para ela.

Porém, agora ele a acusa de ter roubado o telefone e teria dito que “ninguém vai acreditar porque você é preta”.

Assustada, a vítima registrou uma queixa policial na Polícia Civil e pede por providências para que possa voltar a se sentir segura. Além disso, também solicitou uma medida protetiva de urgência.

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