Esta é a função proibida que o WhatsApp quer lançar no Brasil, mas o MPF pediu para esperar

Mesmo com o adiamento, algumas curiosidades sobre o recurso já estão circulando na web

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Esta é a função proibida que o WhatsApp quer lançar no Brasil, mas o MPF pediu para esperar
(Foto: Reprodução)

Buscando sempre uma nova atualização para o sistema operacional, o WhatsApp está trabalhando em mais um novo recurso para a plataforma. Apesar dos aguardos, a novidade teve o lançamento adiado no Brasil, após um pedido do Ministério Público Federal (MPF). No entanto, algumas curiosidades sobre a função proibida já estão circulando na web. 

Portanto, veja o que se sabe até o momento sobre o novo recurso até o momento. 

Esta é a função proibida que o WhatsApp quer lançar no Brasil, mas o MPF pediu para esperar

O atraso na novidade foi um pedido do MPF para que o aplicativo adiasse para janeiro de 2023 a implementação da função no país. 

De acordo com a instituição, o requerimento foi feito a fim de “evitar que a atual política de enfrentamento à desinformação da empresa seja alterada ainda neste ano, em um momento no qual fake news sobre o funcionamento das instituições e a integridade do sistema de votação brasileiro podem colocar em risco a estabilidade democrática do país”. 

Com o apelo, a empresa realizou um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concordando em liberar a nova ferramenta apenas depois do pleito, no intuito de evitar qualquer interferência no resultado da votação. 

Mesmo não tendo sido lançada agora, sabe-se que a nova função permitirá que milhares de pessoas possam participar de um mesmo grupo dentro do WhatsApp. 

Dessa forma, os administradores dos grupos poderão enviar mensagens a até 2.560 pessoas de uma única vez, e não mais para apenas 256, número máximo permitido no Brasil atualmente em um grupo no aplicativo. 

Segundo o Ministério Público, essa alteração pode implicar em uma série de problemáticas, incluindo o compartilhamento de conteúdos políticos partidários. 

“Tratando-se de uma funcionalidade nova, ainda não há conhecimento acumulado sobre como, uma vez implementada, suas funções e ferramentas serão exploradas por grupos voltados à produção e à disseminação de desinformação na internet”, afirmou o MPF. 

O órgão ainda acrescentou que “a postergação da implementação do Whatsapp Comunidades, no Brasil, para o início de 2023, revela-se uma medida socialmente importante e patentemente razoável”.

Apesar do pedido, o WhatsApp ainda vai avaliar se acolhe ou não a recomendação do Ministério Público de implementar o novo recurso apenas em janeiro do ano que vem.

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