No primeiro debate, candidatos ao Governo de Goiás trocam alfinetadas e apresentam propostas

Saúde, educação, emprego e renda, além de segurança pública foram os temas mais abordados pelos candidatos

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Candidatos ao governo de Goiás participam do debate promovido pelo Portal 6 em parceria com o UOL. (Foto: Erus Jhenner)

O primeiro debate dos candidatos ao Governo de Goiás promovido pelo Portal 6 em parceria com o UOL na noite desta quinta-feira (25) não foi marcado só pelo púlpito vazio de Ronaldo Caiado (UB), mas também pelas alfinetadas e trocas de farpas dos demais candidatos ao posto: Cíntia Dias (PSOL), Edigar Diniz (Novo), Gustavo Mendanha (Patriota), Major Vitor Hugo (PL) e Wolmir Amaro (PT).

O primeiro bloco foi reservado para que os candidatos se apresentassem e respondessem o que os motivaram a serem candidatos ao governo do estado. Já o último, para agradecimentos e considerações finais.

No recheio dessas extremidades, quando as propostas de cada um foram apresentadas no esquema perguntas e respostas – o debate esquentou.

Entre os temas mais abordados: saúde, educação, segurança pública e geração de emprego e renda.

Sobre a saúde Cíntia Dias questionou o modelo de gestão das Organizações Sociais (OS) – forma  adotada em várias unidades de saúde no estado –  ‘onde tem OS tem corrupção’ e passou a bola para Gustavo Mendanha, que, neste quesito, se limitou a dizer que construiu um hospital em 02 anos e que é o único administrado pelo Albert Einstein fora de São Paulo. Para além disso, as medidas adotadas durante sua gestão de Aparecida de Goiânia para o enfrentamento da Covid-19.

Já na educação um bom momento polarizador foi a defesa do Major Vitor Hugo, ao dizer que pretende mais que triplicar o número de colégios militares em Goiás batendo de frente com a ideologia de Wolmir Amaro – que aponta o foco para a educação básica, mas não deixando de ressaltar que as matrizes curriculares dos colégios militares devem ser revistas.

Na área da segurança pública, o uso de câmeras nas fardas dos militares, tema polêmico em níveis estadual e federal, nem sequer foi citado por um ou outro candidato. Edigar Diniz defende o emprego de tecnologia a favor da política de segurança pública e que é preciso cuidar da saúde do policial. Wolmir, por sua vez, diz que o ‘coração de pedra’, alcunha dada no debate ao governador Ronaldo Caiado, retirou o abono de permanência dos policiais.

A área de geração de emprego e renda foi um caso a parte. Da possibilidade de exploração da mineração, turismo e a defesa veemente da formato produtivo do agronegócio em Goiás abordadas por Vitor Hugo até a condenação da cadeia produtiva e falta de transparência e gestão elencadas por Wolmir e Cintia.

Mendanha defende uma agenda permanente de desenvolvimento econômico – amparados pela educação e capacitação da mão de obra. Edigar aponta que é preciso empregar paixão na arranjos produtivos do estado.

Por fim, no último bloco, quando os candidatos fizeram as considerações finais, os ‘holofotes’ foram mirados em Lula e Bolsonaro. Enquanto o primeiro foi ‘disputado’ por Cíntia e Wolmir, Vitor Hugo surfou sozinho dizendo ser o único aliado e amigo do presidente da República.

 

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