Pianista de Anápolis é escolhido para tocar na maior banda do mundo

Artista se apresentou no Allianz Parque, em São Paulo, num show que sonhava desde criança

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Pianista de Anápolis é escolhido para tocar na maior banda do mundo
O anapolino Carlos Laguardia se apresentou com a banda Rockin’1000, em São Paulo. (Foto: Arquivo Pessoal)

O pianista anapolino Carlos Laguardia, mais conhecido como Cadu Laguardia, foi escolhido entre diversos músicos para tocar com a maior banda do mundo, em um show que ocorreu no último sábado (01), no Allianz Parque, em São Paulo.

Chegar à Rockin’1000 foi o ápice de um sonho que começou desde muito cedo para Carlos. Aos 12 anos, ele tentou aprender a tocar sozinho um teclado que a irmã ganhou dos pais, que perceberam o interesse dele e matricularam-no em aulas de música.

Essas aulas lhe abriram portas para se interessar ainda mais por mais diversos instrumentos.

“Conforme o tempo foi passando, fui tendo interesse em outros instrumentos, e fui aprendendo vários, desde guitarra, violão, até bateria, tudo ali na adolescência mesmo”, contou.

Com a chegada da vida adulta, o tempo foi ficando mais escasso e Carlos precisou deixar a variedade de lado. O músico focou em preferências para poder manter o hábito, uma vez que também atua como engenheiro civil e é sócio em uma empresa de tecnologia.

Apesar das dificuldades, o amor pelo música jamais ficou de lado. E o esforço e talento foram recompensados em meados de 2022, quando a banda europeia Rockin’1000, composta por 1000 músicos, anunciou que faria a primeira apresentação nas Américas e precisava de mais artistas para compor o grupo no Brasil.

“É aí que eu entrei na história, fiz minha inscrição, que consiste numa análise das habilidades como músico, e fui selecionado como um dos pianistas da banda”, disse.

A aprovação para participar do show foi recebida com grande surpresa pelo pianista, que já admirava o projeto musical. Porém, segundo ele, a ficha só caiu realmente quando ele enfim chegou em São Paulo para o primeiro ensaio.

“Foi de verdade algo que eu nem esperava! Fiz minha inscrição pois sempre admirei o projeto, e de fato não acreditava que tinha chance de concorrer a vaga, mas tem aquela frase que apesar de ser clichê, é bem verdade: “você perde automaticamente as chances que não aproveita”, relatou.

” Então fiz o teste, e quando chegou a mensagem dizendo que eu fui aprovado, logo de cara a ficha nem caiu! E até o momento que eu fui para São Paulo para o primeiro ensaio, foi só ali que a ficha caiu mesmo”, completou.

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