Gêmeas que buscavam encontrar o verdadeiro pai fazem DNA e o resultado é chocante

"Ninguém quer sentir que veio de um fantasma", desabafou uma das irmãs

Gabriella Licia Gabriella Licia -
Helen Edell e Anne Smee são gêmeas e só descobriram a verdade sobre a paternidade aos 60 anos. (Foto: Reprodução)

Duas gêmeas acabaram descobrindo que não eram filhas do esposo da mãe e passaram 40 anos buscando pelo verdadeiro pai.

Helen Edell e Anne Smee têm, atualmente, 62 anos e tornaram pública a história de vida. As irmãs receberam a informação aos 20 anos, durante uma briga com o “pai” de criação.

Logo em seguida, o homem se separou da mãe das garotas e elas passaram a procurar pelo verdadeiro familiar. Já a matriarca, enfim, revelou que elas teriam sido fruto de uma inseminação.

O fato chocou muito a dupla, mas Helen e Anne continuaram firmes no propósito de encontrar o doador do material genético. Foi quando recorreram ao médico responsável pelo procedimento.

Em 1980, o Dr. John Doherty alegou que não poderia informar a identidade do doador, já que na Austrália homens com idades entre 21 e 45 anos, saudáveis, podem doar os espermatozóides sem se identificarem.

Porém, o profissional escreveu uma carta detalhando como seria o doador, esteticamente. “Ele é australiano de quarta geração. Cabelo preto, olhos castanhos, cerca de 1,80m, pele morena e constituição média”, disse.

Somente anos depois, quando o médico já havia morrido, que um grupo de apoio conversou com as gêmeas e comentou sobre o trabalhador ter descrito exatamente as características dele e que isso seria suspeito.

Reviravolta

Helen Edell e Anne Smee decidiram procurar então o filho do médico e fazer um teste de DNA. Surpreendentemente, eles eram irmãos e o Dr. John era pai dos três.

“Foi o fim de uma crise de identidade, um pouco de alívio porque descobrimos de onde viemos, descobrimos quem era nosso pai, encontramos nossa linhagem e nossa genética. Mas também um pouco de tristeza porque ele não queria nada conosco e era tudo um grande segredo”, disse Helen.

“Nos preocupa um pouco que possa haver outras pessoas andando por aí com o mesmo DNA que nós. O que aconteceria se seus filhos conhecessem os nossos?”, comentou irritada.

“Eles precisam registrar doadores; eles precisam registrar o histórico médico. Ninguém quer sentir que veio de um fantasma”, completou a gêmea.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade