Córrego das Antas fica próximo do nível máximo de poluição e há plano para salvá-lo

Ambientalista cita projetos que podem ser usados como inspiração, e Prefeitura afirma que intenção é reduzir presença de poluentes até o fim do ano

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
Córrego das Antas em dia de chuva, em Anápolis. (Foto: Aglys Nadielle).

O Córrego das Antas está em classe três de poluição, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A classificação vai de classe especial a classe quatro, quando o manancial está totalmente poluído.

A definição aponta um alto nível de poluentes presente na água, incluindo a presença de materiais de esgoto.

Ao Portal 6, o secretário Fabrício Lopes da Luz, titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, afirmou que há um plano para monitorar a qualidade da água e ter já até o final de 2023 um rio menos poluído.

“Nesse ano nós já iremos ver um Córrego das Antas melhorado, apesar da extensão dele ser o maior nosso, então estamos fazendo por etapas”, disse Fabrício.

Para o ambientalista Antônio Zayek, uma boa estratégia para aplicar no córrego seria os jardins de filtrantes. Ele explicou que já existem outros projetos do tipo no Brasil.

“Jardins filtrantes que a água vai passando pela beirada do rio. Ou seja, as plantas vão captando todos os nutrientes que tem ali dentro e vai descendo”, relatou.

Zayek explicou ainda que há uma legislação que não permite que algumas empresas funcionem na cidade caso o rio, que tem grande extensão de 8km em Anápolis, não seja despoluído em nenhum nível. “Na verdade, é uma urgência”, disse.

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