Kajuru detona Sergio Moro e conta o que o ex-juiz exigiu para se filiar ao partido

Senador ainda fez acusações sérias contra o ex-ministro, como a de que ele fez compras pessoais com dinheiro público

Emilly Viana Emilly Viana -
Senador Jorge Kajuru com Sergio Moro. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O senador goiano Jorge Kajuru (Podemos) afirmou que o ex-juiz e ex-colega de partido, Sergio Moro (União Brasil), pediu salário de R$ 40 mil como condição para se filiar ao partido. Moro também foi acusado por ele de utilizar recursos do fundo partidário de forma irregular durante a campanha nas eleições de 2022.

As declarações foram feitas em entrevista ao canal do comentarista político Marco Antonio Villa, no YouTube, na última sexta-feira (06). O atual senador pelo União Brasil deixou o Podemos depois de pouco tempo de filiação e se transferiu para a sigla presidida por Luciano Bivar na sequência.

“Pois aí começou a verdadeira cara de Sergio Moro. Ele entra no partido Podemos, exige um contrato de quatro anos, com salário líquido de R$ 40 mil. Sergio Moro, se eu, Kajuru, estiver mentindo me prenda, porque quem mente também rouba”, desafiou.

Kajuru disse, ainda, que chegou a alertar o também senador Álvaro Dias (Podemos) sobre o ex-ministro da Justiça.“Esse cara não tem caráter, eu não fui com a cara dele e ele vai nos trair”, declarou durante a convera.

Além revelar os supostos detalhes da filiação do ex-juiz ao Podemos, Kajuru fez acusações graves em relação a transações financeiras entre Moro e o partido anterior. Segundo o goiano, parte de recursos do fundo partidário, que deveria ser utilizado para ações de campanha, teria sido mobilizado para despesas pessoais do ex-magistrado.

“Eis que começou a campanha dele. Foi para a Alemanha, com a esposa. Ficou lá cinco dias, com o partido pagando tudo. Quando ele voltou, ele comprou coisas pessoais, como óculos, como relógio, como bolsa, e mandou a nota fiscal para o partido Podemos. E o partido pagou, de forma irregular. E ele, Moro, também de forma corrupta, irregular, fez compras pessoais com dinheiro público. Isso é crime”, destacou Kajuru.

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