PF identifica suspeito de destruir relógio do século XVII e ele seria morador de Goiás

Objeto, que foi presente da corte francesa a Dom João VI, foi muito danificado pelo ato de vandalismo do homem flagrado na câmera

Rafael Tomazeti Rafael Tomazeti -
Homem flagrado destruindo relógio no Planalto. (Foto: Reprodução/Palácio do Planalto)

A Polícia Federal identificou como Cláudio Emanoel da Silva Gomes o suspeito de destruir o relógio Balthazar Martinot, peça do século XVII, que chegou ao Brasil com Dom João VI, em 1808.

Informações divulgadas primeiro pela CNN apontam que o homem é morador de Catalão, cidade da região Sudeste de Goiás.

Ele teria ido a Brasília para participar dos atos golpistas do dia 08 de janeiro de 2023. O circuito interno do Palácio do Planalto flagrou o momento em que ele quebra a peça histórica. Ele também tenta atingir as câmeras, mas não consegue destrui-las.

Cláudio Emanoel ainda não foi preso, mas as investigações para localizá-lo continuam.

O objeto foi presente da corte francesa ao então imperador de Brasil e Portugal. Para tentar recuperá-lo, a embaixada da Suíça tem negociado para que uma relojoaria do país europeu, especializada em objetos históricos, faça o restauro.

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