Família de catador morto por militares faz acordo e receberá R$ 841 mil

O acordo celebrado pela AGU (Advocacia-Geral da União) e a família de Luciano Macedo foi homologado pela Justiça Federal nesta terça-feira (11).

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Luciano Macedo foi morto por militares em 2019. (Foto: Reprodução)

O acordo celebrado pela AGU (Advocacia-Geral da União) e a família de Luciano Macedo foi homologado pela Justiça Federal nesta terça-feira (11).

A família do catador receberá, ao todo, R$ 841 mil. Com a homologação do acordo, o processo movido pela família para obter indenização foi extinto.

R$ 493 mil serão destinados para mãe de Luciano.
R$ 123,2 mil para cada irmã do catador.
R$ 21,7 mil a título de atrasados da pensão mensal vitalícia no valor de 1/3 do salário mínimo que será paga à mãe da vítima.
R$ 3,5 mil para ressarcir despesas com funerárias e sepultamento.
R$ 76,4 mil em honorários.

BALEADO

O catador de materiais recicláveis Luciano Macedo, 28, morreu em 2019 após ser baleado em uma ação do Exército na zona norte do Rio. Na mesma operação, morreu o músico Evaldo Rosa, que teve o carro atingido por 82 disparos realizados pelos militares.

Macedo foi ferido ao tentar ajudar Rosa e a família do músico que estavam a caminho de um chá de bebê quando tiveram o carro fuzilado.
Segundo a AGU, o acordo com a família do músico está em “tratativas avançadas” e deve ser celebrado em breve.

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