Funcionários de unidades escolares poderão revistar mochilas de alunos em Goiás

Medida, tomada no mesmo dia de atentado, é válida por 90 dias. Esse é o prazo estipulado para compra de detectores de metais

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Alunos saindo de escola. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Horas depois do atentado no Colégio Estadual Dr. Marco Aurélio, em Santa Tereza de Goiás, que deixou três alunos feridos, na terça-feira (11), a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) divulgou uma portaria que autoriza os funcionários das escolas a realizarem uma revista nas mochilas dos alunos. 

A medida foi publicada no Sistema Eletrônico de Informações e será válida por 90 dias, prazo estipulado pelo Governo do estado para a compra de detectores de metais nos colégios estaduais. 

O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) também propôs a criação de um grupo de trabalho, formado pelos conselhos tutelares, que realizará palestras com os pais das crianças sobre a responsabilidade que os mesmos devem ter para com os pequenos.

Ainda na terça-feira (11), o governador Ronaldo Caiado (UB) realizou uma coletiva de imprensa no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede do Governo de Goiás, onde informou alguns projetos que estão em andamento para garantir a segurança dos estudantes. 

Na ocasião, ele informou que algumas ações de segurança e inteligência serão reforçadas nas instituições de ensino e que a polícia estará autorizada a realizar busca nas casas de quem incitar ou praticar atos de violência. 

“Temos que dar aos pais a garantia para que, dentro do ambiente escolar, ele [o aluno] possa ter tranquilidade. Nós estamos adquirindo detector de metais, acionando cada vez mais nossas áreas de Segurança Pública e da Inteligência e também ampliando as prerrogativas dos nossos professores e coordenadores para terem acesso às mochilas dos alunos que estejam com atitudes suspeita”, disse.

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