Mulher que queria ir para a Espanha fica traumatizada após perder R$ 6 mil por quebrar regra

Ela explicou que não sabia sobre as exigências e que teve apenas uma reação: "estava em pânico e comecei a chorar"

Gabriella Licia Gabriella Licia -
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Uma mulher britânica viralizou com a própria história contando como foi chegar no aeroporto de Londres (Inglaterra) para iniciar a viagem dos sonhos com a melhor amiga e receber a pior notícia possível.

Kirsty Hawes, de 28 anos, explicou à agência de notícias britânica, SWNS, que estava muito ansiosa para passar uma temporada na Espanha com a colega, já que estariam comemorando uma promoção profissional.

As duas haviam pagado US$ 1.300 (aproximadamente R$ 6,4 mil) nas passagens aéreas, hospedagem e passeios no local com antecedência. No entanto, ao tentarem embarcar, foram noticiadas de que não poderiam sair do país natal.

O motivo? É que antes da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), em 2020, os portadores de passaporte britânico podiam viajar para qualquer lugar da UE, contando que ele estivesse dentro do prazo de validade.

Kirsty Hawes tem 28 anos e não receberá o dinheiro de volta. (Foto: Reprodução)

Agora, com algumas atualizações, os ingleses que desejarem visitar outros países da Europa necessitam de ter em mãos um passaporte emitido nos últimos 10 anos. Ou seja, por mais que ele esteja na validade, ainda sim há a precisão de que o documento não ultrapasse os 10 anos de prazo.

O que mais frustrou Kisrty é que o passaporte dela teria completado 10 anos no dia 15 de agosto e a viagem estava marcada para o dia 16 – apenas um dia depois deste mesmo ano de 2023.

“Eles pegaram nossos passaportes e disseram ‘vocês não podem voar’. Pensei que fosse uma piada. Eu estava em pânico e comecei a chorar [depois]”, disse à SWNS.

“Essa era a única coisa pela qual eu estava ansiosa o ano todo. Estou traumatizada”, desabafou, completando que tentou contato com a agência de viagem e com o órgão responsável por emitir passaportes de emergências, mas não obteve sucesso em nenhuma das alternativas.

“As empresas de férias precisam adicionar uma data de emissão do passaporte em seus sites quando fizerem a reserva e o check-in, para que isso levante a questão e as pessoas não fiquem presas no aeroporto, chorando muito”, concluiu.

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