Associação do MP rebate juíza do caso Jehan Paiva e lembra que promotora já havia pedido adiamento

Demanda por promotores na comarca de Anápolis é alta e audiências com réus presos são prioritárias

Davi Galvão Davi Galvão -
Forúm de Anápolis e juíza Nathália Bueno. (Foto: Reprodução)

Após a promotora Camila Fernandes Mendonça não comparecer ao julgamento que trataria do caso do jovem Jehan Paiva, marcado para às 08h30 desta terça-feira (07), no Fórum Dr. João Barbosa das Neves, a Associação Goiana do Ministério Público (AGMP) emitiu uma nota justificando a ausência da profissional.

No documento, a associação afirmou que o Ministério Público (MP) solicitou ao Poder Judiciário, ainda na última quarta-feira (11), para que a sessão fosse redesignada para outra data, tendo em vista que Camila havia sido intimada para atuar em outro processo criminal, no mesmo dia.

Ainda segundo a AGMP, este outro processo se tratava de um caso no qual a ré se encontra em prisão cautelar, e que, de acordo com a orientação da própria Corregedoria do MPGO, devem ter autuação prioritária.

A data sugerida para que o Tribunal do Júri ocorresse foi a próxima segunda-feira (13), porém, o pedido não foi acatado.

A associação ainda destacou que, durante 2023, aproximadamente 100 sessões plenárias foram realizadas em Anápolis, sem que nenhuma necessitasse de ser adiada pela ausência do órgão ministerial, além de aproveitarem o momento para declarar solidariedade com a família de Jean e aproveitar o compromisso com a elucidação do caso.

Além da promotora, o advogado de defesa também não compareceu no horário marcado, apresentando um atestado médico para justificar a ausência.

Agora, o julgamento irá acontecer apenas no próximo ano, no dia 25 de março.

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