Entenda polêmica envolvendo pastor suspeito de crime sexual em Goiânia

Esta é a segunda vez que líder religioso é investigado por esse motivo

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Davi Passamani
Davi Passamani. (Foto: Reprodução)

Constantemente em polêmicas, um novo caso envolvendo a conhecida igreja Casa, em Goiânia, acabou polemizando nas redes sociais e virando caso de polícia. Desta vez, a ação teria sido praticada pelo próprio líder da instituição, Davi Passamani, por uma suposta importunação sexual.

A situação foi registrada na quarta-feira (20) na Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAEM)

A denúncia foi feita por uma jovem, que frequenta a igreja do suspeito, que havia procurado o pastor para pedir conselhos, após ter uma crise no relacionamento.

Aproveitando o momento de fragilidade, o pastor então dá início a uma série de perguntas inapropriadas, questionando sobre o que a mulher mais sente falta no relacionamento.

“Do que mais sente falta no seu relacionamento? […] Por que a maioria sempre sente mais falta de sexo, mas isso não é problema pra você, né?” escreve ele.

Em seguida, ele dá mais um passo para a investida, chegando a perguntar para a jovem se ela se tocava e quando teria sido a última vez.

Ao notar o intuito das mensagens, a vítima chamou o namorado e, em acordo com ele, os dois optaram por continuar a conversa para ver o que mais o pastor iria dizer.

Logo na sequência, Passamani teria enviado um áudio pedindo para que a jovem gemesse e que passasse a mão nas genitálias enquanto ele narrava fetiches que pretendia realizar com ela.

Mas o estopim para o caso teria sido uma vídeo chamada que o pastor realizou, onde além de mostrar o rosto também exibia o pênis. Toda a ação foi filmada pela jovem.

Ainda, após a chamada, Davi teria continuado a mandar mensagens para a vítima, que não respondeu e denunciou o caso à polícia.

É válido ressaltar que o Ministério Público prestou uma denúncia contra Davi no dia 28 de abril de 2020 pelo crime de importunação sexual. A ação teria acontecido em janeiro de 2019.

O caso havia sido arquivado, mas uma nova denúncia foi aberta pelo órgão.

A reportagem entrou em contato, por telefone, com a instituição, mas não obteve retorno.

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