Homem que mora de aluguel em Anápolis precisa chamar a polícia após quase perder tudo

Residência foi invadida por falso oficial de Justiça, que contratou caminhão e homens para realizar mudança

Nem mesmo os aluguéis pagos e a recente estadia em uma casa nova conseguiram impedir que um jovem, de 25 anos, fosse vítima de uma tentativa de um golpe que, por pouco, quase o fez perder tudo. A confusão acabou virando caso de polícia e aconteceu na quarta-feira (27), em Anápolis.

Depois de três meses alugando uma casa no Jardim Promissão, ele foi surpreendido com uma situação inusitada. Na data do ocorrido, por volta das 15h, o jovem recebeu a ligação de uma vizinha informando que algumas pessoas haviam arrombado a porta e invadido a residência.

De imediato, a vítima retornou até a propriedade, momento em que encontrou cinco pessoas dentro da casa.

Um deles, de 52 anos, se identificou como sendo um suposto oficial de Justiça e justificou que a ação era devido a uma ordem judicial de reintegração de posse do imóvel.

O homem ainda teria afirmado que estava aguardando o caminhão de mudança chegar até o local para levar todos os móveis da casa e que estava ali a mando de um advogado.

Por estar com os pagamentos do imóvel em dia, a vítima logo estranhou a situação e acionou a Polícia Militar (PM), que esteve no local.

Foi neste momento que o caso ganhou uma reviravolta. Durante a atuação dos militares, foi descoberto que o suspeito, na realidade, não era um oficial de justiça e que ele havia contratado quatro pessoas para fazer a mudança, oferecendo a quantia de R$ 100 para cada.

Questionada pelos policiais, a vítima apresentou os comprovantes de pagamento do aluguel dos meses de novembro e dezembro, além de uma conta de energia com o suposto nome do proprietário.

Já o falso oficial de justiça não entregou nenhum documento de propriedade do imóvel e forneceu apenas
cópias de um suposto Mandado de Reintegração de Posse, datado de 21 de junho de 2023.

Tanto o suspeito, o jovem e os demais envolvidos foram encaminhados até a Central de Flagrantes para as devidas providências legais.