Viralizam imagens de setor em Goiânia que muitos nem sabiam que existia: “injustiçado e esquecido”

Jovem fez as filmagens em resposta àqueles que afirmam não haver favelas na capital

Davi Galvão Davi Galvão -
Registros da Favela Lincoln. (Foto: @indioinjustiçado)

Quando se fala em Goiânia, é comum pensar logo nas áreas mais desenvolvidas da cidade, como o Setor Marista, o Bueno, o Jardim Goiás e outras localidades tidas como de “alto nível”.

Porém, a capital conta com uma realidade muito mais plural e diversa do que apenas os tradicionais bairros cartões postais. E foi justamente isso que o perfil @indioinjusticadoficial procurou mostrar em uma publicação no Instagram, que já conta com mais de 150 mil visualizações.

No registro, o influencer conta mais sobre a favela Lincoln, que, nas palavras dele, é “o pedaço mais injustiçado do bairro Jardim Novo Mundo”.

Já no começo, ele sai em defesa dos moradores, trabalhadores e esforçados que só querem “um lugar para morar”.

No vídeo, o jovem fala mais sobre a invasão e de como a população do local leva a vida, ainda que sem a assistência direta do Estado.

“Muito complicado sofrer com o descaso do poder público, mas […] eu mostro as coisas escondidas, esquecidas e injustiçadas do estado de Goiás”, declarou.

Ao final do vídeo, o influencer ainda fez uma provocação àqueles que afirmam não haver favelas em Goiânia, e ainda incentivou os seguidores a também registrarem as “quebradas” que conhecem.

“O bom de qualquer quebrada continua sendo o povo humilde e trabalhador que me recebeu de braços abertos”, finalizou.

Nos comentários, os usuários pareceram concordar com o jovem, e ainda relembraram outras favelas da capital.

“Top irmão, há 18 anos atrás eu morava no Itatiaia, e na época era bem quebrada, diferente de hoje, porém havia um setor mais quebrada ainda, parecia cidade de Deus: “Shangry-la”, escreveu um internauta.

“Seu trabalho é incrível, estou descobrindo uma Goiânia que nunca sequer ouvi falar. Um absurdo com o PIB que temos e pessoas vivendo assim”, opinou outra.

 

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