Centauro instaura sindicância para apurar caso de assédio na unidade de Anápolis

Vítima teria sido apalpada e acariciada por um colega de serviço

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Funcionária da Centauro, em Anápolis, procurou a delegacia para denunciar colega por assédio. (Foto: Ilustrativa/Divulgação)

Após uma funcionária da loja Centauro, localizada em um shopping de Anápolis, denunciar ter sido apalpada e acariciada por um colega do serviço, a empresa emitiu um comunicado afirmando que instaurou uma sindicância para apurar o caso. 

Em nota enviada ao Portal 6, a instituição alegou que, ao tomar conhecimento do fato, afastou os colaboradores envolvidos e que está investigando a ocorrência. 

Ainda, no informe, a empresa alega não tolerar nenhum tipo de assédio dentro do ambiente de trabalho e  visa gerar um espaço seguro para os funcionários.

“A empresa informa que, assim que tomou conhecimento do fato, afastou os colaboradores envolvidos e instaurou sindicância interna para apurar a ocorrência. A companhia não tolera qualquer forma de assédio ou comportamento inadequado em seu ambiente de trabalho e tem o compromisso de garantir um espaço seguro e respeitoso para todos os seus funcionários”, diz a nota. 

O caso foi denunciado pela mulher em uma delegacia da Polícia Civil (PC) na sexta-feira (24), após a vítima, de 32 anos, relatar ter sido assediada por um colega de trabalho. 

Em depoimento, ela afirmou que o suspeito atua como vendedor de calçados e se aproveitou de um momento em que ela estava sozinha no refeitório e mexendo no celular para se aproximar.

Já perto dela, ele então teria colocado as mãos nos seios dela, sendo afastado pela vítima no mesmo instante, aos gritos. 

Ao questionar o suposto autor sobre o que estaria acontecendo, o homem então pegou as mãos dela e as acariciou – o que fez com ela efetuasse tapas para que ele se afastasse. 

Durante a ação, a vítima também teria dito que jamais havia dado liberdade para o homem, mas foi respondida de que tudo era uma brincadeira e que ele não acreditava ter feito algo grave. 

Na sequência, ele ainda negou ter pego nos seios dela e afirmou que estava apenas tentando arrumar o cabelo da mulher, sem nenhum intuito sexual. 

Por conta do ocorrido, a funcionário teve crises de choro e não conseguiu continuar as atividades, sendo chamada pelo gerente da unidade, que garantiu que iria “resolver a situação”. 

 

 

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