O que as bordas das moedas significam – e por que elas são diferentes

Existe todo um planejamento e contexto por trás de cada desenho dessas produções financeiras

Magno Oliver Magno Oliver -
O que as bordas das moedas significam – e por que elas são diferentes
(Foto: Captura de Tela/YouTube/Wellington Novos Colecionadores)

Com a era dos pagamentos digitais e evolução da tecnologia, usar moedas para fazer algum pagamento virou uma atividade rara no Brasil, não é mesmo? Você se lembra da última vez que pagou alguma coisa com uma moeda?

Mesmo em tempos digitais, o meio de pagamento ainda chama muita atenção pelo seu design robusto e aparência de destaque. Ao dedilhar uma moeda, notamos algo curioso: as bordas delas nunca são todas iguais. Já reparou?

Alguns modelos têm ranhuras, outras são mais lisas, mais grossas, menores, médias, redondas, pequenas. Existem também os modelos que misturam dois etilos de cunhagem em um só.

Mas o que significam essas bordas diferentes nas moedas? Por que elas são tão distintas umas das outras?

O que as bordas das moedas significam – e por que elas são diferentes

Conforme o Banco Central, as moedas, em tempos passados, tinham fabricação em metais preciosos, como outro e prata.

Por conta desse detalhe, alguns consumidores raspavam as bordas para tirar pequenas quantidades desses metais para ganhar dinheiro revendendo ou obtendo algum tipo de vantagem.

Foi então que começou a padronização e mudança de material para evitar fraudes, e surgiram as cunhagens com bordas serrilhadas que serviam como uma espécie de “selo de segurança” da casa da moeda.

Com a indicação, se tivesse alguma mudança, ficava claro e aparente na estrutura da moeda a alteração criminosa. O intuito era preservar a integridade e ajudar a manter o valor real de cada peça em circulação pelo país.

Daí em diante, o órgão relata que as padronizações foram criadas para evitar fraudes e reduzir custos, produzindo com metais menos valiosos. Além disso, o uso de bordas diferenciadas também tinham o intuito de acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

Outro ponto que o Banco Central destaca é a diferenciação de moedas para valores diferentes pelo toque, graças aos variados tipos de borda.

Assim, cada país adota seu critério de distribuição e alinhamento de produção e cunhagem de bordas. No Brasil, o Banco Central usa o fator valor facial, circulação prevista e risco de falsificação para o design de uma moeda.

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