Moradores com CPF final 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0 podem ter até R$ 1.518 para receber do Governo
Programa deve beneficiar cerca de 25,8 milhões de brasileiros e injetar R$ 30,7 bilhões na economia


Trabalhadores formais que exerceram atividade com carteira assinada durante o ano de 2023 e receberam, em média, até dois salários mínimos — o equivalente a R$ 2.640 — podem ter até R$ 1.518 para receber do Governo Federal, independentemente do número do CPF.
O pagamento faz parte do abono salarial do PIS/Pasep 2025, que segue um calendário escalonado conforme o mês de nascimento do trabalhador.
O valor a ser depositado varia conforme os meses trabalhados em 2023. Quem atuou por apenas um mês receberá R$ 126,50. Já quem esteve empregado durante os 12 meses do ano tem direito ao valor máximo de R$ 1.518. O cálculo é proporcional: cada mês equivale a 1/12 do salário mínimo atual.
Como consultar
Para ter direito ao benefício, o cidadão precisa estar inscrito no programa PIS (para trabalhadores da iniciativa privada) ou Pasep (servidores públicos) há pelo menos cinco anos, ter trabalhado com registro formal por no mínimo 30 dias em 2023, com remuneração média mensal de até R$ 2.640, além de ter os dados corretamente informados pelo empregador na RAIS ou no eSocial.
O pagamento é feito automaticamente, sem necessidade de solicitação, por meio da Caixa Econômica Federal (no caso do PIS) e Banco do Brasil (para o Pasep).
Os depósitos começaram em fevereiro e seguem até agosto. Em julho, por exemplo, recebem os trabalhadores nascidos nos meses de setembro e outubro. Já os nascidos em novembro e dezembro terão o valor liberado a partir de 15 de agosto.
Os valores ficam disponíveis para saque até o dia 27 de dezembro de 2025.
A consulta para saber se tem direito ao abono pode ser feita pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou pela conta no portal Gov.br. Também é essencial manter os dados bancários atualizados no sistema para garantir o depósito correto.
Ao todo, o programa deve beneficiar cerca de 25,8 milhões de brasileiros e injetar R$ 30,7 bilhões na economia — o que representa um reforço significativo na renda de famílias de baixa renda e um estímulo ao consumo em todo o país.