Com R$ 200 você conseguia comprar todos os esses itens no supermercado

Atualmente com esse valor nas mãos, o consumidor consegue levar bem menos itens do que conseguia levar há alguns anos

Magno Oliver Magno Oliver -
Com R$ 200 você conseguia comprar todos os esses itens no supermercado
(Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Em décadas anteriores, sair de casa com R$ 200 em mãos para ir ao supermercado era sinônimo de muita fartura e bastante sacola para carregar.

Assim, essa quantia ajudava muitas famílias a saírem do supermercado com o carrinho cheio e ainda com a despesa do mês suprida por um bom tempo. Hoje em dia tudo mudou, agora os preços são outros e a inflação acumulada corroeu o poder de compra do trabalhador brasileiro.

Atualmente, R$ 200 não são suficientes, em 2025, para comprar nem meia cesta básica, pois as crises econômicas recentes, a pandemia e os conflitos internacionais aumentaram os custos de produção e distribuição dos itens mais básicos. Tudo isso contribuiu para o encarecimento de produtos de forma generalizada e em processo contínuo.

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado desde 2000, a inflação dos alimentos nesse período ultrapassou 350%. Ou seja, para montar o mesmo carrinho daquela época, hoje seria necessário desembolsar mais de R$ 490.

Com R$ 200 você conseguia comprar todos os esses itens no supermercado

1. Comprar arroz

Em anos anteriores, era possível comprar 5kg de arroz por menos de R$ 15, hoje esse mesmo pacote custa em média R$ 30, o que tem gerado um aumento de 100% em apenas algumas diferenças de anos consecutivos. Assim, Com R$ 200, o pacote de arroz ocupa hoje 15% do orçamento total da compra, o que antes era menos de 8%.

2. Feijão

O grão também passou por mudanças no preço. Assim, em 2015, 1kg custava R$ 4, enquanto hoje não sai por menos de R$ 12 nos mercados brasileiros. Isso porque chuvas irregulares, pragas e aumento no preço dos fertilizantes encareceram o cultivo e elevaram o preço do feijão ao consumidor final.

3. Óleo de soja

Depois da pandemia, principalmente, o óleo de soja passou por aumentos que não caem até hoje. Assim, em 2015, um litro estava ao preço de R$ 3,50, enquanto hoje o valor médio ultrapassa R$ 9 em regiões metropolitanas. Com R$ 200, o óleo representa hoje quase 5% da compra, contra 1,7% em 2015.

4. Leite longa vida

Em 2015, o preço médio era de R$ 2,80, enquanto que atualmente uma caixa de um litro gira em torno de R$ 6, fazendo com que famílias diminuam o consumo ou substitua por opções mais em conta. O aumento nos custos de alimentação animal, combustíveis e embalagens pressionou o preço final pago pelos consumidores.

5. Carne bovina

Cortes de maior consumo popular custavam em média R$ 23 em 2015, enquanto hoje temos peças que ultrapassam R$ 60, tornando-se inacessível para compras mensais. Com R$ 200, a carne representa hoje quase um terço da compra mensal do brasileiro, cerca do triplo de dez anos atrás.

6. Papel higiênico

Por fim, o papel higiênico também seguiu a escalada inflacionária. Assim, em 2015, um pacote com 12 rolos custava cerca de R$ 10,  enquanto hoje em dia ultrapassa a casa dos R$ 22.

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