Agora são os franceses que estão interessados no trem de alta velocidade que passará por Anápolis

"Nossa tecnologia na área de transportes é de altíssimo nível", destacou o embaixador do país europeu no Brasil

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Após chineses, coreanos, árabes e espanhóis demonstrarem interesse na construção e exploração do ‘Transpequi”, é a vez da França encher os olhos para o projeto.

Durante almoço nesta segunda-feira (12) oferecido pelo governador de Goiás Marconi Perillo, o embaixador da França Michel Miraillet disse ao Jornal Opção que o país europeu tem ‘altíssimo nível’ nesse tipo de modal.

“Temos muito interesse nesta grande iniciativa do governador. Nossa tecnologia na área de transportes é de altíssimo nível”, destacou o diplomata francês.

Projeto e execução

Pensado para realizar o trajeto Brasília – Anápolis – Goiânia, o projeto do trem de alta velocidade tinha previsão de ser colocado em licitação no final do ano passado.

O Estudo de Viabilidade Econômica e Ambiental (EVTEA), elaborado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), estimou em R$ 9,5 bilhões o investimento total de implantação do trem.

Cumprindo o cronograma previsto, a inauguração ocorreria em 2020.

Em funcionamento, o ‘Transpequi’ fará um itinerário que deve reduzir drasticamente o tráfego de veículos na BR-060, que liga as duas maiores metrópoles do Centro Oeste. Outro impacto importante será no tempo de deslocamento, já que o trem opera a uma velocidade de 260 km/h.

Dados do EVTEA, mostram que R$ 7,5 bilhões desse investimento partirá da iniciativa privada, enquanto R$2 bilhões serão divididos entre os governos Federal, de Goiás e Distrito Federal. A concessão do contrato é de 33 anos.

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