Goiás vai ganhar duas novas universidades federais

Carlos Henrique Carlos Henrique -
Universidade Federal de Goiás. (Foto: Reprodução)

O governador Marconi Perillo recebeu do Palácio do Planalto a confirmação de que a presidente Dilma Rousseff vai formalizar, em sua visita à Goiânia para inaugurar as novas instalações do Aeroporto da capital, a implantação das Universidades Federais de Catalão e Jataí. A visita presidencial está prevista para as 18 horas desta segunda-feira, dia 9, na sede do novo terminal de passageiros.

A formalização é aguardada desde o ano passado, quando o governador realizou reunião de trabalho com a presidente em novembro e obteve dela o aval para a criação das duas novas universidades goianas. Em janeiro deste ano, o então ministro da Educação, Aloízio Mercadante, reafirmou a Marconi a criação das duas instituições a partir do desmembramento dos câmpus avançados da Universidade Federal de Goiás nos dois municípios.

UFG

Há 60 anos Goiás conta com apenas uma universidade federal. A iniciativa vai ampliar para três o número de instituições federais de ensino superior no Estado, ampliando as oportunidades de estudo e de cursos ofertados.

O câmpus de Jataí possui 25 cursos de graduação e seis cursos de pós graduação. Tem 339 docentes e 3.200 alunos. A regional já tem, também, curso de Medicina. O câmpus de Catalão, por sua vez, possui 20 cursos de graduação e, quando for criada a Universidade Federal do Sudeste Goiano, também será criado o curso de Medicina. O governador autorizou, recentemente, convênio da ordem de R$ 3 milhões para auxiliar na estruturação do curso de Medicina na Universidade Federal em Catalão.

No anúncio das duas novas universidades, Marconi lembrou que desde que assumiu o Governo de Goiás liderou um trabalho de apoio à manutenção dos campus de Jataí e Catalão, e também da própria UFG, com investimentos de cerca de R$ 100 milhões em infraestrutura, pagamento de professores, construção do Centro de Ciências Agrárias, dentre outras ações. O reitor da UFG, Orlando Afonso Vale do Amaral, disse, quando do anúncio da presidente, em novembro, que o apoio do governo foi “essencial e imprescindível” para o custeio da universidade, especialmente as unidades do interior.

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