Policia Civil descobre porque agente penitenciário foi executado em Anápolis

Conclusão sobre o caso foi apresentada nesta quarta-feira (21), mas ainda falta um

O assassinato dos agentes prisionais ocorridos no dia 02 de janeiro deste ano comoveu toda a cidade de Anápolis. Uma força-tarefa foi montada para desvendar o caso e, na manhã desta quarta-feira (21), a Polícia Civil concluiu as causas da morte da primeira vítima, o VPT Eduardo Barbosa dos Santos.

Assim como suspeitava a investigação, o crime foi encomendado de dentro do presídio. Inicialmente, a ordem era que fossem executados dois policiais militares, mas descartada a possibilidade, foi estabelecido que morreria o primeiro agente que saísse da unidade naquele dia.

O mandante é Wanderson Rithiele Assis Santana, mais conhecido como “Bola”. Ele é considerado líder da Ala C do presídio de Anápolis e cumpre pena por duplo homicídio.

A motivação do crime partiu da decisão da administração em implantar no presídio uma vigilância mais rigorosa, para que não houvesse chances de entrar armas, drogas ou aparelhos celulares no local.

Além de Wanderson, foram indiciados Pedro Henrique Pereira da Silva, Anderson Diogo da Silva, Karlla Juliana da Silva, Lucas Machado Nascimento, Wellington dos Santos Fernandes Miranda, Islouvick Richars Salles e Klayton Silva Carvalho.

Todos permanecem presos, com exceção de Klayton, que morreu há pouco mais de um mês em um confronto com a PM.

Em tempo

As causas da morte do agente Ednaldo Monteiro continua sendo investigada pela polícia. Ele também morreu no mesmo dia em que Eduardo.

Para encerrar o caso, a investigação deverá agora contar com a ajuda dos promotores de Justiça que participaram da Operação Regalia, onde Ednaldo foi preso suspeito de receber propinas para oferecer benefícios aos detentos.