Idoso é denunciado por estuprar enteada com Síndrome de Down e acaba preso

Ele, que já é um velho conhecido da polícia, também deverá responder por tortura

Da Redação Da Redação -

Um idoso de 62 anos foi preso nesta terça-feira (10) suspeito de estuprar  e torturar a enteada, de 42, que portadora de Síndrome de Down, em Jataí, a 379km de Anápolis

Segundo a Polícia Civil, ele já ficou preso durante 30 dias pelo mesmo motivo em 2015.

Ao G1, o delegado Agnaldo Coelho Alves, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), disse que os abusos só foram descobertos depois que a enteada foi até uma unidade de saúde para receber atendimento médico.

“Ela foi ao hospital para ser atendida por um problema no pé, que ela já vinha tratando. Durante o atendimento, os médicos suspeitaram que ela estava sendo vítima de abuso sexual e violência, porque tinha várias marcas pelo corpo. A partir disto a polícia foi acionada, e ela veio até a delegacia, relatando que, de fato, havia sido agredida e abusada”, explicou.

Segundo o delegado, a mãe da vítima usa medicamentos controlados e tem problemas para se locomover, por isso o idoso se aproveitava para abusar da enteada sem que a mulher soubesse.

“Ele aproveitava e, em locais isolados da casa, praticava atos libidinosos, passando a mão nas partes íntimas dela, e chegando a tortura-la, conforme a vítima relatou em depoimento”.

A vítima passou por uma perícia para constatar a violência, mas o resultado só sairá em dez dias.  Já o padrasto deverá responder por estupro de vulnerável, lesão corporal ou tortura.

Em tempo

De acordo com o delegado, a mãe e a filha tinham se mudado para Rio Verde depois que a primeira denúncia contra ele foi feita.  No entanto, ele foi até a cidade ainda no início deste ano e as levou para morar com ele novamente.

“Elas tinham ido morar na casa do irmão. Tivemos o cuidado de, na época, fazer com que ele ficasse longe da mulher. Notamos que o fato de já responder por um crime, de já ter sido preso uma vez, não o intimidou e o fez continuar a praticar estas atrocidades que foram relatadas”, contou.

 

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