Consequências para o homem que fez ‘gato’ de energia em Anápolis

Ele ainda tentou se fazer de desentendido, mas a desculpa não colou

Carlos Henrique Carlos Henrique -

A Justiça de Goiás condenou Weller Rosa de Souza a dois anos de reclusão depois que ele fez um “gato” em uma residência na Vila Santa Maria de Nazareth, região Central de Anápolis, para usar indevidamente a energia elétrica. A decisão é do juiz Pedro Paulo de Oliveira.

De acordo com a denúncia feita ao Ministério Público, ele pediu a suspensão do fornecimento da energia para depois fazer o ligamento clandestino.

Ao ficar sabendo da situação, um supervisor da então Celg D foi até a casa para fazer uma inspeção e encontrou um dispositivo que estava impedindo o registro de consumo.

O fiscal fez imediatamente a retirada dos aparelhos e notificou Weller, que afirmou em juízo que se mudou para o local após a morte do pai e o “gato” já existia.

Ele disse ainda que só ficou sabendo da irregularidade quando a Celg foi até lá para fotografar a instalação.

Para o magistrado, ficou comprovado que Weller praticou o furto qualificado da energia e que utilizou de instrumento artesanal para possibilitar o crime.

“As provas jurisdicionalizadas foram eficientes para impor um decreto condenatório ao réu”, afirmou.

A pena aplicada pelo juiz em Weller acabou sendo substituída por prestação de serviço a comunidade ou a entidade pública.

Veja a decisão na íntegra.

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