Sobe a tensão na cadeia de Anápolis após a estranha fuga de traficantes perigosos

Suspeita de que tudo foi facilitado já causou importante afastamento. Morte recente só o aumenta medo na unidade

Da Redação Da Redação -

Enquanto a Polícia Militar mantém nas ruas a diligência que tenta recapturar dois perigosos traficantes de drogas que fugiram do Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, a cadeia pública de Anápolis, na madrugada de segunda-feira (07), os agentes e vigilantes penitenciários são cobrados por superiores a explicar como a fuga ocorreu e porque ela só foi percebida 12 horas depois.

Ariel Pedroso da Silva, de 24 anos, e Emerson Cardoso de Alcântara, de 27 anos, dividiam com outros detentos a apertada cela 01 do pavilhão A.

A Polícia Civil já sabe que eles cerraram a grade de contenção por volta das 01h da manhã para pular o telhado do pavilhão C e sair sorrateiramente pela guarita G da unidade.

(Foto: Divulgação)

Uma grande tensão instalou-se entre os servidores da carceragem quando a ausência de Ariel e Emerson foi notada na contagem de presos.

Em vão, uma varredura em todo o prédio foi feita antes do pedido de reforço ao 28º Batalhão da Polícia Militar.

A suspeita de que a fuga da dupla teria sido facilitada por algum agente prisional ocasionou no imediato afastamento do chefe de segurança e na protocolar instauração de processo administrativo para investigar o caso internamente.

No último dia 30 de dezembro, misteriosamente, um detendo foi encontrado morto na unidade. Referência que joga ainda mais medo e reforça o silêncio dos outros presos e servidores da cadeia.

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