A dor do pai que perdeu um filho em Anápolis e tem outro procurado pela polícia

Polícia Civil já trabalha com uma hipótese que pode ter sido o estopim para o crime

Da Redação Da Redação -

A quarta-feira (16) foi de tristeza para um senhor de 59 anos, identificado apenas como Manoel, que é morador do bairro São João, região Sudeste de Anápolis.

Durante a tarde, ele pediu ajuda da Polícia Militar pois foi ameaçado pelo filho, Diego Lourenço Fernandes, de 32 anos. Já no início da noite, viu o corpo desse mesmo filho ser recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) após ter levado vários disparos de arma de fogo.

“É muita dor. Isso é muito ruim para um pai, ver a cena assim. Ele [Diego] estava legal, usava as drogas dele, andava por aí, dormia fora de casa, mas tava sempre quieto dentro de casa. Essa semana mesmo ele estava passeando comigo. Queria saber quem fez isso com meu filho, pelo amor de Deus”, desabafou em entrevista ao radialista Marcelo Santos.

A principal suspeita levantada pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) é que o autor do crime seja Rafael Lourenço Fernandes, o irmão de Diego, que ainda teria pego o carro do pai para fugir.

Os irmãos, conforme a Polícia Civil, possuíam um histórico de desavenças pessoais já registrados em boletins de ocorrências. Seu Manoel, no entanto, não acredita nesta hipótese.

“A convivência era boa, eles viviam bem, não acredito que foi ele [Rafael] não. Tem tempo que não tem intriga entre eles, hoje mesmo eles saíram, depois meu menino ficou em casa e o outro saiu para a casa dele. Que isso seja esclarecido para a gente saber a verdade”, disse.

Responsável pelas investigações, a delegada Emilli Bailoni contou ao Portal 6 na tarde desta quinta-feira (17) que Rafael ainda não foi localizado.

“Uma equipe está de sobre aviso no local e já levantaram algumas informações. Ao que tudo indica foi o irmão realmente, pois eles já tinham esse histórico de desentendimentos. O Diego é filho adotado, mas seguiram todos os trâmites legais, então são filhos do mesmo pai, criados juntos desde a infância”, relatou.

Conforme a delegada, uma das linhas que a investigação seguirá é a possibilidade de que crime tenha sido cometido em razão da ameaça feita por Diego contra o pai horas antes do assassinato.

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