Cadeia pública de Anápolis está superlotada e MP-GO alerta para risco de rebelião

12 detentos já morreram no espaço, localizado na terceira etapa do Jardim das Américas

Da Redação Da Redação -
Implementação da nova dieta deve ocorrer em até 30 dias (Foto: Reprodução)

“Verdadeira bomba-relógio”. Assim o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) classificou o Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, a cadeia pública de Anápolis. A revelação da afirmação foi feita pelo O Popular.

Segundo reportado pelo blog da jornalista Fabiana Pulcineli, o órgão protocolou ação na Justiça pedindo a interdição parcial e a transferência imediata de 360 detentos.

O espaço, localizado na terceira etapa do Jardim das Américas, abriga atualmente cerca de 850 presos: número muito superior a sua capacidade, que é 356.

Além de diversas fugas, em um ano e oito meses houveram um total de 12 mortes dentro da cadeia pública, de acordo com o O Popular.

Na ação, o MP-GO também pontuou o baixo quantitativo de agentes que trabalham no local. Os apenas 25 servidores, conforme o órgão, são insuficientes para impedir uma “rebelião de proporções caóticas”.

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