A justificativa da Codego para romper contrato com empresa que construiria shopping no DAIA

Medida foi tomada unilateralmente pela autarquia goiana após denúncias de deputado estadual em sessão remota da Alego

Gabriella Licia Gabriella Licia -

Por cautela, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) preferiu romper unilateralmente o contrato de permuta com a ETS, empresa que pretendia construir um shooping em uma área cedida pela gestão tucana no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA).

Pelo acordo feito em 2017, a autarquia goiana repassaria um terreno onde ficava a 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil, que é bem localizada, em troca da construção da nova sede da coorporação, às margens da BR-060.

O prédio, que também acolhe várias delegacias especializadas de Anápolis, ficou pronto no final de 2018 e foi inaugurado em fevereiro deste ano.

Em 2017, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) fez contrato com a empresa ETS para permuta de área no Daia. A Codego cederia o terreno em que estava a 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil, dentro do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) para ser construído um pequeno shopping. A contrapartida da empresa privada era fazer a nova sede da 3ª DRP, às margens da BR 060/153. No final de 2018, o prédio foi concluído. Agora, a Codego rompeu unilateralmente o contrato.

“No atual mandato [da gestão democrata], foi a única tratativa: como a empresa entregou a sede da Delegacia Regional, a Codego repassou o terreno, cobrando o preço subsidiado ainda vigente no início deste ano. O que poderia ser visto como uma conquista da Polícia Civil, por meio do trabalho dos delegados regionais anteriores e do atual, foi motivo de críticas feitas em vídeo por um autodenominado representante da instituição na Assembleia Legislativa, Humberto Teófilo”, comentou a autarquia em release enviado à imprensa.

“O deputado estadual, que também é delegado, espalhou vídeo com algumas fake news e a informação de que em 2018 entrou na sociedade da ETS um filho de Carlos Cachoeira. O novo sócio nunca esteve na Codego, na atual gestão, para tratar com os diretores sobre o contrato. As conversas foram com Israel Freitas, que informava a ETS como integrante do grupo mineiro Marítimo, e com o delegado Pedro Caires. Tendo em vista a celeuma, a Codego fez o distrato, um documento que veda a construção do shopping”, emendou.

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