Como foi pensado o modo de escrita das notícias e reportagens do Portal 6

Preocupação, desde o início dos trabalhos há cinco anos, sempre foi fazer com que os leitores entendessem a redação independentemente da escolaridade

Caio Henrique Caio Henrique -

Em mais uma reportagem da série especial de aniversário de cinco anos do Portal 6, outro questionamento comum dos leitores irá ganhar uma resposta.

A linguagem utilizada nos textos pela equipe, composta exclusivamente por profissionais da área, sempre rende comentários e perguntas sobre o caráter ‘peculiar’ da escrita.

Editor-chefe e diretor de conteúdo, Danilo Boaventura conta que ao analisar o cenário anapolino de comunicação, optou por seguir um modelo que fosse mais ‘suave’ e acessível.

“Foi bem intuitivo. Não tínhamos condições de fazer pesquisa de mercado, mas levamos em conta as experiências de jornais impressos locais que tinham sites ou disponibilizavam as edições em versões flip. Percebi que a escrita desses veículos era bastante densa. Esse caminho nós não podíamos seguir”, lembrou o jornalista.

“Fomos beber em outras linguagens que o jornalismo já tinha, como o literário, mas tendo bem claro que o texto de internet precisa ser breve. Deu certo. Tanto é que quando nossos textos são jogados em grupos de WhatsApp, mesmo quando não dão crédito, quem lê sabe que o conteúdo é nosso”, destaca.

A identidade dos textos bem definida entre o Portal 6 e os leitores, construída durante estes cinco anos de existência, é um dos pilares que possibilitaram a conquista do público de Anápolis.

Isso porque não há segregação daqueles com menor escolaridade, da mesma forma que o caráter jornalístico adotado não incomoda a parcela mais culta dos leitores.

O modelo, ainda, vai muito além da linguagem das notícias e tem os efeitos presentes em diversas etapas de produção: desde a linha editorial pensada para o veículo até a definição dos títulos das matérias.

Mas estes são assuntos para outras reportagens especiais, que também estão por vir.

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